Algumas palavras

Deveria tomar cuidado com as palavras, mas não o faço. Todos devem saber a verdade, não importa o quão dolorida esta seja! Idealista, talvez!
Se está aqui, sabe que não encontrará nenhum Machado de Assis nas minhas complicadas palavras. Contudo, poderá encontrar sentimentos fortes e sinceros como nos delírios de Bento Santiago.
Espero que minhas palavras possam mexer com o sentimento de cada um. Mesmo que odeiem o que estão lendo, ao menos ainda estão sentindo!
Desculpem-me antecipadamente por tudo, e uma boa leitura!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Inesperado

Momentos únicos que vem da mais completa espontaneidade. Nessas horas a moral deixa a desejar e é esquecida por quem se deixa dominar pela vontade. Uma vontade inesperada, tão espontânea quanto o ato em si.

Um beijo leva a outro e quando se vê, as coisas já saíram do controle. Como isso é possível? Como a moral pode ser esquecida tão facilmente?

Depois vem a culpa, a sensação de que aquilo deveria ter sido evitado, contudo vem a certeza de que se repetido, aconteceria tudo outra vez.

Arrependimento é uma palavra sem significado. “Arrependo-me apenas das coisas que deixo de fazer”, talvez seja a única frase em que essa palavra se encaixe. Então porque a culpa? Porque essa sensação que não deixa a mente se tranqüilizar?

Um momento espontâneo que fica impregnado nos mais profundos pensamentos. Talvez a culpa seja na realidade a sensação de satisfação extrema que por tempos não se sentiu. Tanto tempo que até mesmo foi esquecida.

Não se pode voltar atrás, muito menos nos momentos de espontaneidade e as conseqüências vêm sem que se possa mudá-las.

As lembranças, as conseqüências e as sensações, poderiam se esvair, mas dizem que nada tem um fim, tudo se conecta e até que o próximo acontecimento venha e tome o lugar de importância do primeiro, estará este vivido na mente perturbada que espera em vão a calmaria que nunca chegará.